domingo, 30 de maio de 2010

Jerusalém pertence a todos - Osias Wurman

A todos que praticam a fé monoteísta, sejam judeus, católicos ou muçulmanos, a cidade de Jerusalém, lembrada e cantada como sagrada, eterna, de ouro e da paz, é um dos maiores e mais antigos tesouros da religiosidade, tendo sido palco dos mais importantes eventos para estas religiões.


Para os judeus, a capital do reino de David, que conquistou Jerusalém há mais de 3000 anos, abriga as ruínas do templo do Rei Salomão, considerado o local mais sagrado do judaísmo. Segundo a tradição judaica, foi deste local que o Criador coletou o pó da terra para fazer surgir o primeiro ser humano a sua semelhança : Adão. Foi, também, onde seu filho Caim matou por inveja seu irmão Abel. O local também foi palco de uma das mais importantes passagens bíblicas que relata a lealdade do patriarca Abraão à Deus, quando levou seu filho Isaac para sacrificá-lo em louvor ao Senhor. Para os muçulmanos, a Mesquita de Omar, construída sob o espaço outrora ocupado pelo Grande Templo, representa o terceiro mais sagrado local depois de Meca e Medina. Conta a tradição muçulmana que o profeta Maomé teria subido deste local para os céus. Para a fé cristã, a Igreja do Santo Sepulcro marca o local onde Jesus foi crucificado e ressuscitou.

Na população atual da cidade encontramos uma acentuada predominância de judeus, que totalizam 450 mil pessoas, seguidos dos muçulmanos com 185 mil e apenas 14 mil cristãos. Ao longo de três milênios, os judeus foram o único povo a considerar esta cidade como sua capital política e espiritual. Mesmo durante os 2000 anos de exílio judaico, sempre existiram grupos de seguidores das leis mosaicas morando em Jerusalém. Para comprovar textualmente a importância de Jerusalém para os judeus, comparada com as co-irmãs monoteístas, basta contar as 657 vezes em que é citada no Velho Testamento, 154 vezes no Novo Testamento e sem menção no Corão.



Independentemente à notória prevalência judaica nas raízes desta sagrada cidade, cabe às três religiões o mesmo direito de livre acesso e de auto-administração de seus locais sagrados, seguindo rigorosamente os ditames, de suas crenças.


É para garantir este estado de liberdade de acesso e segurança total que o governo de Israel insiste em manter a soberania política sobre a totalidade da região. Vale lembrar que até Julho de l967, quando a Cidade Velha foi liberada do domínio Jordaniano, durante a Guerra dos Seis Dias, os locais sagrados para os judeus como o Muro das Lamentações, eram mantidos em péssimas condições de manutenção e proibido o acesso de israelenses à estes locais. Até sanitários existiam defronte às ruínas do Grande Templo de Salomão.

(...)

Todos os locais sagrados estão situados na Cidade Velha de Jerusalém que, atualmente ,representa menos de 1% da área total da cidade. A proposta de dividir ou internacionalizar a cidade é, portanto, absolutamente desnecessária e inaceitável para Israel que ali mantêm sua capital há 52 anos, e que vem garantindo o livre acesso e a ordem interna.

A importância desta cidade para o povo judeu já era cantada nos Salmos que dizem: “Se eu te esquecer, Jerusalém, que minha mão direita esqueça sua perícia”. Indiscutivelmente a Cidade Velha de Jerusalém, pela sua história de fé e devoção – conta hoje com mais de 2 bilhões de seguidores em todo mundo – pertence a todos os povos amantes da paz e deve permanecer eternamente sob a custódia dos que sabem respeitá-la : os descendentes da religião do Rei David.

Osias Wurman

Ver o artigo completo na http://www.pletz.com/blog/jerusalem-pertence-a-todos-por-osias-wurman/

. Imagens acrescentadas pelo blog

sábado, 29 de maio de 2010

Oração por Gilad Shalit






Gilad Shalit, eu estou orando por você.










"Ora. Ora. Ora mais ainda
qualquer que seja o objeto da tua necessidade, orar é o melhor meio de obtê-la."
 

Talmud


terça-feira, 25 de maio de 2010

E a História se repete...

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad , se pronunciou na semana passada a respeito do Holocausto tratando o Genocídio de 6 milhões de judeus como um “mito” uma “lenda”. Declarações grosseiras como “vamos varrer Israel do mapa” e “ódio aos judeus” faz parte de seus discursos cotidianos.

Percorrendo as páginas da Bíblia, vamos encontrar sentimentos semelhantes. O povo de Israel foi perseguido inúmeras vezes e odiado por povos circunvizinhos. Poderíamos começar o relato reconhecendo nisto o descaso de Hagar, serva de Sara, quando se encontrou grávida do patriarca Abrão. A convivência entre elas tornou-se insuportável a ponto da serva ter que se afastar da família.

O ódio mortal que se apoderou de Esaú contra seu irmão Yaacov fez o jovem fugir para a casa de Labão. Lá, ele foi ludibriado diversas vezes pelo sogro. No entanto foi abençoado e voltou para casa com muitos bens.

No Egito, quando os filhos de Jacó tornaram-se numerosos, foram feitos escravos por um período de 400 anos. Moisés se levanta como libertador e após as 10 pragas que assolaram o Egito, os hebreus se retiram. Indignado, Faraó persegue-os a fim destruir Israel e eles ficam encurralados entre o Mar Vermelho e o exército inimigo.

Novamente a mão poderosa de Deus interfere e Israel atravessa para o outro lado a pés enxutos, enquanto Faraó e seus cavaleiros morrem sob as águas.

Ao entrar na Terra Prometida, Israel conquista seu espaço contando sempre com líderes capacitados como Josué e com a presença do Eterno Adonai Sabaoth (Deus dos Exércitos). Seguem-se as conquistas, anos de paz intercalados por conflitos internos e guerras e vitórias.

A monarquia consolida-se em Davi como um homem “segundo o coração de Deus”, mas também um homem de muitas guerras. Ele alcança o domínio e deixa para o filho Salomão, a incumbência de erguer uma Casa para o Senhor. Alianças concedem paz e progresso ao reino. Após a morte de Salomão, há a divisão em dois reinos: Israel e Judá e sucessivos reinados até a época do cativeiro.

Nem mesmo nesse período crítico da História, Israel foi abandonado por seu Deus. Novamente levanta-se um opressor: Hamã. Ele tece uma teia conspirando contra os judeus na intenção de destruí-los. A rainha Ester intercede junto ao rei e o pretensioso Hamã termina numa forca.

Os judeus retornam a Judéia e encontram em Sambalate e Tobias outro inimigo, eles se opõem a reconstrução da cidade de Jerusalém e do Templo. Com o passar dos anos,Israel sustenta certa independência religiosa. Surgem outros Impérios e com eles mais imposições, que em maior ou menor número encontram em Israel um forte oponente.

Atravessando a História da Humanidade e chegando ao século dezenove encontramos um outro inimigo. Julgando dar uma solução ao “problema judeu”, um líder fanático do qual não quero pronunciar o nome, desencadeou sua fúria contra a população judia ao extremo, até que 6 milhões de judeus foram exterminados em campos de concentração.

Ao término da Segunda Guerra Mundial, ele desaparece no cenário. Seus aliados são caçados, julgados e condenados. Alguns fogem.

Israel renasce como nação em 1948, conforme profecias bíblicas e pelo esforço de seus líderes e confederados.

Consequentemente o ódio árabe aumenta provocando a Guerra da Independência, e todo esforço militar de Israel é premiado com a conquista de um território maior do que o plano de partilha determinava.

Outros líderes sentem-se incomodados com a presença marcante de Israel no cenário mundial, seguem-se diversos conflitos militares como a guerra de Yom Kippur, Guerra dos Seis Dias, Guerra contra o Líbano, Egito, Intifadas, confrontos com grupos terroristas do Hamas e Hezbollah.

Pergunto: Quando vão se cansar de tentar prejudicar Israel?

As provocações do presidente do Irã através da mídia, bem como seus investimentos em armas e bombas não vão intimidar Israel.


O que temos a dizer é que... Se a História se repete, só um prevalece: A nação do Deus Vivo – Israel.

Marion Vaz

segunda-feira, 24 de maio de 2010

McDonald´s em Israel



O hamburgue mais famoso do mundo religiosamente modificado para atender uma clientela especial: o povo judeu.


Netanyahu recorre à Bíblia para reivindicar Jerusalém


Benjamim Netanyahu - Primeiro-Ministro de Israel recorreu na última quarta-feira, à Bíblia,  para reafirmar o direito do seu país a Jerusalém, cidade disputada por judeus e palestinos.

Numa sessão parlamentar por ocasião dos 43 anos da conquista israelita, à Jordânia, de Jerusalém Oriental, Benjamin Netanyahu disse que “o nome Jerusalém e a sua versão hebraica Sion aparecem 850 vezes no Velho Testamento, o documento mais sagrado dos judeus”.





“Recomendo-vos que verifiquem quantas vezes Jerusalém é mencionada nas escrituras sagradas de outros credos...“Jerusalém é citada 142 vezes no Novo Testamento e nenhum dos 16 nomes árabes de Jerusalém é citado no Alcorão”, disse ele. Israel costuma referir-se a Jerusalém como a capital “eterna e indivisível”.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

SABRA


O termo "Sabra" costuma ser utilizado para definir os indivíduos nascidos em Israel. No entanto, é também o nome, em hebraico, de uma fruta da família das cactáceas, abundante em Golan, assim como no resto de Israel.

Por ser espinhosa por fora e muito doce por dentro, tornou-se a metáfora perfeita para definir o caráter do israelense: áspero e resistente, em sem exterior, mas extremamente terno em seu coração.

Revista Morasha.com Dez/2005

quinta-feira, 20 de maio de 2010

SHAVUOT













O Festival de Shavuot (também conhecido como o Festival das Semanas) é um dos Regalim Shelosh (os três festivais de peregrinação). Quando havia o Primeiro e o Segundo Templos, até o ano 70 da Era Comum, muitos judeus viajavam a Jerusalém três vezes por ano, levando oferendas e suprimentos para a celebração. As três ocasiões eram Pesach (Páscoa), Shavuot e Sucot


Shavuot tornou-se uma comemoração da Revelação da Torá no Monte Sinai. É conhecido como o momento da entrega da Torá (a Outorga da Torá) e é comemorado como o momento histórico em que Israel entrou em uma aliança com Deus.

Shavuot tem significado histórico e agrícola. Agrícola, porque comemora o momento em que os primeiros frutos foram colhidos e levados ao Templo, e é conhecido como Hag ha-Bikkurim (o Festival das Primeiras frutas - Primícias). Historicamente, comemora a entrega da Torá no Monte Sinai, e também é conhecido como Hag Matan Torateinu (o Festival da entrega da nossa Torá).

O período da Páscoa ao Shavu'ot é um momento de grande expectativa. Contamos com cada um dos dias a partir do segundo dia de Páscoa até ao dia anterior Shavu'ot, 49 dias ou sete semanas completo, daí o nome do festival. A contagem nos lembra da conexão importante entre a Páscoa e Shavu'ot. A Páscoa nos libertou da escravidão física, mas a entrega da Torá no Shavu'ot redimiu-nos espiritualmente da nossa escravidão à idolatria e imoralidade. Shavu'ot também é conhecida como Pentecostes, porque cai no dia 50º, no entanto, não tem nenhuma semelhança com Shavu'ot. Mas é um dia especial como feriado cristão de Pentecostes.


http://www.jewfaq.org/holidayc.htm
http://scheinerman.net/judaism/shavuot/index.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

I GOT TEFILIM

Uma versão judaica de um dos sucessos mais modernos, juntando um pouco de irreverência, bom humor e musicalidade, o vídeo nos convida a entender melhor o quanto significa o tefilim e a oração para o povo judeu.




BETOSAADIA - YOU TUBE

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Judaismo

As origens do Judaísmo moderno remontam a Abrão, o primeiro patriarca hebreu com quem o El Berith fez uma aliança eterna - a circuncisão. Com a tomada de Jerusalém e a destruição do Templo, representou uma etapa importante na vida política e religiosa do povo judeu, que privados de seu lugar de culto, viram-se obrigado a desenvolver a vida religiosa em torno da Torah e da sinagoga. Os rabinos que já realizavam um papel importante na Palestina e na Babilônia, passaram a conservação dos princípios e da tradição judaica. Conservando as leis contidas na Torah e desenvolvidas no Talmud, os judeus continuam guardando suas tradições e festas cerimoniais.

A presença judaica constante na Palestina tinha um caráter religioso. Os peregrinos chegavam para orar e fixar residência. Logo, vários núcleos surgiram. O mais importante deles, era a pequena cidade de Safed na Alta Galiléia. No final da Idade Média Safed tornou-se um afamado centro do misticismo judaico, a Cabala.

Apesar de suas ramificações, o judaísmo defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta, e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torah os mandamentos de Deus. Mas o que é judaísmo? Isaac Izecksohn responde: Judaísmo é mais que uma religião. “É um sistema de vida cotidiano com regras de comportamento higiênico, dietético, conjugal e social. Um sistema que eleva moralmente o judeu, ao mesmo tempo que o treina na obediência a diversas restrições tornando-o resistente a paixões, tentações e vícios. É também uma escola de justiça social, de respeito à pessoa humana.”

Criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, as diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo são seguidas em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo.

Hoje o judaísmo é praticado por mais de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007). Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão o Eterno como único Deus. Ainda que o judaísmo só vá ser chamado como tal apenas após o retorno do cativeiro dos judeus, na Babilônia, de acordo com a tradição judaico-cristã a sua origem realmente está associada a chamada de Abraão.

Após o exílio, houve o retorno da comunidade judaica para a Judéia aliado a uma renovação espiritual, que desencadeou diversos eventos que seriam fundamentais para o surgimento do judaísmo como uma religião mundial. Entre estes eventos podemos destacar o estabelecimento de um cânon das Escrituras por Esdras, a reconstrução do Templo em Jerusalém e a adoção da noção do "povo judeu" como povo escolhido e através do qual seria redimida toda a humanidade.

As várias seitas que se destacavam no primeiro século antes da Era Comum, disputavam a liderança entre os judeus e, em geral, todas elas procuravam uma salvação messiânica em termos de autonomia nacional dentro do Império Romano: os fariseus, os saduceus os zelotes os essênios Foram os fariseus que obtiveram grande influência dentro do judaísmo, já que após a destruição do Templo de Jerusalém a influência dos saduceus diminuiu. Com o controle da maior parte das sinagogas promovem sua visão de judaísmo, do qual surgiu o judaísmo rabínico. Estes codificaram suas tradições orais nas obras conhecidas como Talmude.

Outro grupo religioso era chamado de samaritanos. Eles continuaram a professar sua forma de judaísmo.

Os judeus também foram se diferenciando ao longo do tempo, em grupos étnicos distintos: os asquenazitas (judeus da Europa e da Rússia), os serfaditas (judeus da Espanha, Portugal e do Norte de África), os judeus do Iêmen, a extremidade sul da península Arábica e diversos outros grupos. Esta divisão é cultural e não se baseia em qualquer disputa doutrinária, mas acabou levando a diferenças na visão de cada comunidade sobre a prática do judaísmo.

O surgimento do Cristianismo no século I da Era Comum se desenvolveu separadamente, como também foi perseguido pelo Império romano. Com a aceitação do Cristianismo como religião oficial do império no século IV desencadeou um conflito que tinha o objetivo de extirpar o paganismo.

A visão do Judaísmo como uma religião que teria desprezado Jesus levou a um constante choque entre as duas religiões. Deu-se início ao mito do deicídio e uma política de converter judeus à força que culminava na expulsão, espoliação e morte, caso não fosse aceita a conversão, o que aconteceu em muitos países. Esta visão antijudaica era compartilhada tanto pelo catolicismo, quanto pelos protestantes (denominação que surgiu no século XVI).

Apesar das diferenças, existe certa unidade nas várias denominações judaicas que surgiram nos dois últimos séculos. Cada uma delas tem uma diferente visão sobre que os princípios que devem um judeu seguir e viver a sua vida. Quanto ao judaísmo rabínico que surgiu do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo e que aceita a tradição oral além da Torah escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
•Judaísmo ortodoxo
•Judaísmo conservador
•Judaísmo reformista


A Torah é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus a Moisés. A Torah contém 613 Mishvot a serem observados pelos judeus. Dos quais 248 são afirmativos e 365 negativos. Em seu conteúdo os 613 preceitos podem ser classificados em três categorias: Leis morais e éticas, leis referentes às festas como Pessach, Shavuot, sucot, Purim e leis e mandamentos que estabelecem, por exemplo, o conjunto de leis dietéticas.



O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.


A sinagoga

É o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, um hábito adquirido após a conquista de Judá pela Babilônia e a destruição do Templo. Com a inexistência de um local de culto, cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões, e a sinagoga tornou-se o centro de vida comunitária das comunidades da Diáspora. Em sua estrutura destaca-se o rabino como líder espiritual dentro da comunidade judaica e o chazam (cantor litúrgico).

Vestimentas

O povo judeu se distingue através de alguns símbolos usados com parte de sua vestimenta. O kipá é um deles, usado principalmente pelos judeus rabínicos em declaração ao temor a Deus. O Talit é um xale usado para fazer orações. O Tzitzit são franjas presas nas roupas para serem vistas com o propósito de lembrar ao homem os 613 mandamentos da Torah. O Tefilin são caixas adaptadas a tiras de couro usadas durante a oração. Podem ser presas na cabeça (Tefilin shel rosh) ou enrolados nos braços e na mão (Tefilin shel yad).



Menorah
O candelabro de sete braços é um dos mais importantes símbolos da fé judaica. Ele está presente desde o tempo do Tabernáculo até os dias de hoje.




Mezuza É uma caixa tubular que pode ser feita de madeira, vidro ou metal que contém um pequeno pedaço de pergaminho com 22 linhas onde estão escritas passagens bíblicas que fazem parte do shema (Dt 6.4). A Mezuza é também um símbolo da fé judaica. E posta na parte superior direta da porta de entrada de cada lar judaico. É costume tocar nela quando se sai ou entra em casa. O significado religioso é lembrar ao homem da unicidade de Deus.


Shofar É um instrumento feito de chifre de carneiro. Faz alusão ao carneiro sacrificado por Abraão em lugar do seu filho. O toque do shofar é o único mandamento específico para o Rosh Hashaná. Nos tempos antigos o toque do shofar era usado para anunciar eventos importantes ou para alarme de guerra.



Marion Vaz

http://en.wikipedia.org/wiki
http://portaljudaico.com

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Yom Yerushalaim - Dia de Jerusalém



Israel comemora hoje Yom Yerushalaim – Dia de Jerusalém, por ocasião do 43º aniversário da anexação da zona leste da cidade por Israel, ocorrido na Guerra dos Seis Dias.




“Durante a tarde, milhares de pessoas, em sua maioria judeus religiosos nacionalistas, sairão às ruas com bandeiras israelenses no centro de Jerusalém com destino ao Muro das Lamentações, na Cidade Velha, um dos locais sagrados do judaísmo.”





“Em virtude de uma "lei fundamental" da Knesset (Parlamento unicameral) aprovada em 30 de julho de 1980, Israel considera que toda Jerusalém é sua "capital indivisível e eterna", incluindo a zona leste, de maioria árabe, conquistada durante a guerra árabe-israelense de junho de 1967”.


O Jornal Haaretz exibi uma matéria para auxiliar os turistas nesta aventura por diversos pontos importantes e históricos da cidade. Mercados coloridos repletos de guloseimas, frutas e verduras estimulam o apetite.


Na Cidade Velha o visitante para no tempo para reviver um pouco da história carregada de significado religioso






Outro local de igual importância é a Via Dolorosa que como um “guia passo a passo” mostra a história de Jesus a caminho da crucificação.







Um passeio ao Muro das Lamentações oferecemos-lhe a chance de lutar pelo direito para encontrar uma rachadura no local mais sagrado do judaísmo, no qual você pode oferecer suas orações.





O Museu de Israel mostra uma infinidade de obras de arte. Nas exposições, o visitante se deslumbra com objetos da época moderna e artefatos históricos que datam mais de 4.000 anos.

O Museu do Livro guarda os manuscritos do Mar Morto.




Parques, vistas panorâmicas do knesset, cafés e outros mil lugares para se deslumbrar, não só com a cultura e a história do povo, como também visitar os ambientes dos modernos bairros da cidade.







Para os que, como eu, ainda não estiveram lá, resta-nos participar dessa grande festividade através da Internet e mover os lábios numa sincera oração:

Hashaná Havaa Ierushalaim

No próximo ano em Jerusalém!






Marion Vaz

FOTOS: http://www.jerusalemshots.com/


Pavilhão de Israel na Expo Xangai: Apresenta a história judaica ao povo chinês.


A exposição começou no dia 1º de maio, reunindo cerca de 190 países e mais de 40 organizações internacionais.



Dia 6 foi o Dia do Pavilhão de Israel, país que pela primeira vez participou de uma Expo com um pavilhão de construção própria. Além de mostrar as heranças histórica e cultural, e os avanços tecnológicos, o ministro das Finanças de Israel trouxe para a Expo um presente bem precioso na cerimônia de abertura, eis o manuscrito original de Albert Einstein, a Teoria de Relatividade.
Foto: Howard Goodman


"Esta é a herança tecnológica mais importante de Israel nos últimos 300 anos. Ficamos felizes por compartilhá-la com a população de Xangai. Quero também salientar que o nosso país dá muita importância ao desenvolvimento científico e tecnológico".

Haaretz, 11/05/2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nunca mais serão duas nações!

Após a visão do vale dos ossos secos (Ez 37), o profeta Ezequiel faz menção a uma ordem de Deus concernente a Israel. A partir do versículo 15 Ezequiel recebe a autorização de unir duas varas, cujo significado reflete na união dos reinos de Israel e Judá, divididos após a morte de Salomão. Num pedaço de madeira o profeta deveria escrever “por Judá”, no outro “por José”. As duas varas ficariam unidas na mão de Ezequiel. O significado desse ato é revelado no vs 22: “nunca mais serão duas nações, nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos”.

Uma leitura minuciosa do capítulo aponta para o ressurgimento de Israel como nação em seu território, o que aconteceu em 1948. O vs 21 mostra o desejo de Deus no retorno do seu povo espalhado por todos os cantos do mundo para a terra prometida aos patriarcas Abrão, Isaque e Jacó. O episódio é comemorado hoje em Israel como Yom Haatzmaut - Dia da Independência. Mas o texto também menciona o reinado de Davi e um descendente que sentaria em seu trono para sempre, o que nos leva ao Milênio, quando o Messias de Israel reinará e trará a paz para toda a terra (vs 24-28).

O que nos chama atenção nos dias atuais é a intervenção das grandes potências e Organizações que insistem na partilha do território em duas nações, opondo-se abertamente ao texto sagrado. Por inúmeras vezes ouvimos declarações a respeito da necessidade de um Estado palestino, da divisão de Jerusalém para que se torne capital da Cisjordânia, dos direitos de cada cidadão, dos assentamentos, das construções de casas na área oriental de Jerusalém. Polêmicas que tem ocupado as páginas dos jornais e manchetes na Internet.

O nosso presidente da República esteve em Israel declarando sua opinião a respeito da paz no Oriente Médio e defendeu a idéia de um Estado palestino. Como se nós não tivéssemos problemas suficientes aqui no Brasil para serem resolvidos, nossas autoridades defendem uma política de apoio a determinados líderes como, por exemplo, Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.

Independente da opinião de “A” ou de “B”, a Palavra é bem clara: Nunca mais serão duas nações! Não existe um meio termo, ou um “jeitinho carioca” ou qualquer politicagem que insista na divisão do território que não vá ofuscar o que a Palavra de Deus já designou.

A convivência pacífica entre judeus, árabes e dezenas de outros grupos étnicos e religiosos tem sido a preocupação do Governo de Israel. Principalmente em Jerusalém, cuja miscigenação de crenças e tradições das três grandes religiões, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, procuram se harmonizar paulatinamente.

A construção de residências no solo israelense faz parte de um programa habitacional do governo para garantir o bem estar do seu povo, não só nas grandes cidades como em regiões despovoadas como o deserto, que cobre cerca de 50% do território. Campanhas acirradas e Aliyah (palavra hebraica que convida ao retorno a terra de Israel judeus da diáspora) promovem a vinda de judeus para Israel, como aconteceu nos primórdios da colonização do país nas décadas de 40.

O que me incomoda é que Israel seja severamente criticado por uma política administrativa, como se seus líderes e ministros não fossem capacitados para terem o controle de sua própria terra. Ninguém critica outros países por promoverem o bem estar da população como no caso dos EUA, Brasil, França, Japão. Alguém manda a China parar com o controle da natalidade? Alguém define o padrão de vida no Alasca? (Ps: os nomes foram dados aleatoriamente).

A nossa política brasileira também é de que todos tenham residência e possam viver com dignidade. Saneamento básico, água, luz, infra-estrutura. Brigamos por melhores condições de trabalho, por melhores hospitais, estradas, etc. Defendemos direitos iguais para todos independente de raça, credo e ascensão social. O que não implica em negar os mesmos direitos à população palestina. Mas ninguém quer dividir o Rio de Janeiro ao meio.

Então por que essa “guerra” inflamada contra Israel? Estariam os homens conspirando para não cumprimento da Palavra de Deus? Aqueles que se associam nessas investidas, desconhecem os textos sagrados? Ou simplesmente, ignoram o que o Eterno Deus de Israel prometeu ao seu povo?


Acreditamos que haverá uma época em que Israel terá domínio sobre todo o território da promessa feita a Abraão. Devemos ter cuidado com determinadas manifestações públicas, que mascaram seus objetivos, por trás de uma política de defesa de direitos humanos, tentando adiar ou optando pelo não cumprimento da Palavra de Deus.

Marion Vaz

domingo, 9 de maio de 2010

Tecnologia a serviço do Erro

A Internet entrou para a vida cotidiana de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo. Ela é responsável por um acervo de conhecimento que mobiliza toda uma sociedade de internaltas , que veem suas “telas” se transformarem num imenso e profundo mar de idéias, notícias, entretenimento nos mais variados sites de busca. Não podemos mais viver sem ela.

No entanto, como se não houvesse como minimizar, parar ou sentenciar, milhares de sites impróprios, inadequados e muitos deles até, equivocados, também passam a fazer parte da vida diária da população.

Um deles, como outros que não temos a intenção de mencionar, aparece com um grande número de seguidores, embora duvidemos que saibam exatamente no que estão se envolvendo.


O página na internet em questão, promove o antissemitismo de maneira ampla e grosseira. Admira-me que a detentora de tal “opróbrio” não possa tomar providências quanto ao fato, obrigando o “mantenedor” a excluir as declarações que de formar vil e monstruosa mancham a imagem do Estado de Israel.

A liberdade de expressão também tem um preço e declarações antissemitas é crime!

Jornal Haaretz, 08/05/2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fé a serviço do país - Medinat Israel


A Força Aérea de Israel tomou a liderança na mobilização de judeus ortodoxos para preencher cargos técnicos.




Após anos de estudos em yeshivot, casarem e terem filhos, jovens haredi começam a pensar no futuro e o desejo de se entrosar com a tecnologia tão largamente difundida no país, levam ao serviço militar. Embora acredita-se que a maioria não vá seguir a carreira, porque "o serviço militar não faz parte do meio ultra-ortodoxo no qual eles cresceram" é uma oportunidade de aprender uma profissão, mesmo que seja tão simples como começar a “copiar e colar” numa tela de computador.

"Aprender a jogar em um computador é mais fácil do que aprender Gemara. Diz um soldado haredi das Forças Armadas de Israel, após entrar para o exército.

Outra vantagem importante que é que o exército fornece aos recrutas bases ortodoxas como comida kasher e direito de fazer suas orações.

"Ouvi dizer que pessoas como nós, são bem tratados e as ferramentas para ser soldados regular, com alimentos que tem um certificado de kashrut e consideração especial das nossas necessidades...” Afirma um deles.

“Este ano, o IDF recrutou 400 yeshivot para as faixas de natureza técnica no Projeto Shahar (sigla em hebraico Haredi Service). Há mais 500 homens no batalhão da Brigada Nahal paramilitares da ortodoxia, que está comemorando os 10 anos desde a sua criação”.

Fonte: Jornal HAARETZ, 07/05/2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fotos





Jerusalem,

É só para quem ama muito!

Entre no site jerusalemshots.com e veja muito mais.

sábado, 1 de maio de 2010

Terceiro Templo de Jerusalém


Após esta Páscoa passado em Jerusalém ter sido dada a tarefa de promover a construção do Terceiro Templo. A promoção do Terceiro Templo foi a centenas de grandes placas em ônibus em Jerusalém, com os anúncios que incluem uma imagem mostrando um templo judaico no Monte do Templo, hoje, fazendo a chamada da construção imediata.






"O templo pode ser construído rapidamente, em nossos dias", disse ele sob a imagem dos outdoors, um texto retirado do livro de orações diárias de judeus ortodoxos. Como é sabido, o templo pode ser construído seria no mesmo local da original, e que atualmente ocupam as duas mesquitas localizadas no Muro Ocidental.


























O grupo conservador judaico Eretz Yisrael Shelanu, o movimento "Nossa Terra de Israel / A Terra de Israel é Nossa" é o promotor desta campanha e liderado pelo Shalom rabinos " Dov Wolpe e Baruch Marzel. A grupo também é conhecido mais abreviada SOS-Israel.

Os organizadores decidiram colocar cartazes em ônibus cujas rotas passam principalmente os bairros árabes de Jerusalém Oriental, a reação foi imediata, reagiram atirando ovos no ônibus que expõem anúncio.

"Israel e os milhões de judeus aguardam com entusiasmo a Vinda do Messias e da reconstrução do Templo. Os árabes e o presidente Obama sabe que o Templo foi construído no Monte do Templo no mesmo lugar que agora ocupa instalações provisórias", disse o rabino Volpe, líder da SOS.

Notíciacristã.com
19/04/2010