quarta-feira, 20 de abril de 2011

A História de Pessach

Data 15 de Nissan de 5771 - 19/04/2011

O Povo Judeu tem sua origem em Avraham (Abraão), que viveu há cerca de 4.000 anos atrás, em Ur, uma cidade antiga às margens do Rio Eufrates, na Baixa Mesopotâmia, numa região cujos habitantes eram idólatras, que acreditavam na existência de deuses controlando as diversas forças naturais do mundo.

Avraham foi o primeiro a entender que há apenas um D'us que criou, e controla todo o Universo, e por isso D'us lhe ordenou que abandonasse sua pátria e fosse para Canaã, a terra destinada a ser a Terra de Israel.

Uma vez que Avraham estava em Canaã - e ainda era conhecido por seu antigo nome, Avram, D'us fez com ele uma aliança:

"Seu nome será então Avraham... Eu te farei o pai de diversas nações... Eu manterei minha aliança... ao longo dos tempos... para ser seu D'us, e destinarei a Terra para... você e seus descendentes." (Gênesis, 17:3-8).

"Saiba que seus descendentes serão estrangeiros em terras alheias, e serão escravizados e oprimidos por centenas de anos. Mas eu farei o julgamento à nação para a qual eles servirão, e no fim, serão livres, com muita riqueza..." (Gênesis, 15:13-14)

E, realmente, Abraão foi pai de Isaque, cujo filho Jacó, teve seu nome mudado para Israel, foi o pai das famílias que originaram as doze tribos de Israel.

Devido a um período de fome em Canaã, Jacó e seus filhos vão ao Egito, onde encontrar José, seu filho que havia sido vendido por seus irmãos à escravidão, e que conquistou glória e poder em terra estrangeira e agora era governador do Egito.

No Egito

Devido ao poder e influência de José, Yaacov (Jacó) e sua família prosperaram no Egito, onde eram tratados com respeito e honra. Entretanto, um novo Faraó sobe ao poder após a morte de Iossef (José), e se sente ameaçado com o crescimento desproporcional da população dos Filhos de Israel. Estes são então escravizados e forçados a construir as cidades de Pithom e Ramses, por mais de 200 anos. Entre outras restrições brutais, a pior de todas era a ordem de que todos os bebês homens hebreus deveriam ser jogados no rio logo que nascessem.

Moisés foi salvo, já que sua mãe o colocou num pequeno cesto flutuando no Rio Nilo, e foi encontrado pela filha do Faraó, que o criou no palácio real. Quando Moisés tornou-se adulto, D'us apareceu para ele num “arbusto ardente” e ordenou que libertasse os israelitas, e trouxesse-os para a Terra de Israel.


A Batalha com o Faraó

O primeiro confronto de Moisés com o Faraó levou a uma piora nas condições dos pobres escravos, que passaram a perder sua confiança em Moisés. O Faraó continuamente se recusava a atender ao pedido de Moisés e seu irmão Aarão, enviados por D'us para pedir que o Faraó libertasse os hebreus.

Dez pragas foram então enviadas por D'us contra o Faraó e seu povo para demonstrar o poder de D'us sobre a natureza. Mas, não até que os primogênitos dos egípcios são mortos, o Faraó finalmente concorda em soltar o povo.

D'us ouve nossos prantos

Baseada na Torá, a Hagadá conta detalhadamente como os escravos choravam para D'us por sua salvação, e como estes gritos eram ouvidos.






O Êxodo não ocorreu, entretanto, sem que os escravos passassem por uma transformação psicológica: Os israelitas deveriam passar o sangue do cordeiro nos batentes de suas portas, para que o “anjo da morte” passasse sobre (pessach) suas causas (daí o nome da festa). Em suas famílias, os hebreus comeram o cordeiro prontos para partir.


Depois da decisão do Faraó, eles se apressaram: não houve nem tempo para seus pães fermentarem. Então, o povo comeu pão não fermentado (Matzá).





O Êxodo

Cerca de 600.000 homens filhos de Israel - além das mulheres e crianças - deixaram o Egito. Quando alcançaram as margens do Mar Vermelho, estavam totalmente encurralados quando viram as carruagens do Faraó perseguindo-os. Mas então, miraculosamente, as águas do mar se abriram, e eles atravessaram em terra seca. Quando os egípcios entraram na terra seca entre as águas, no entanto, as águas retornaram ao seu lugar, afogando Faraó e seus homens.

Chegando ao outro lado, e finalmente livres, os israelitas reconheceram a grandeza do milagre, cantando juntamente com Moisés uma canção de louvor: Shirat HaIam - a Música do Mar. O Midrash conta que os anjos também desejaram comemorar, mas D'us não permitiu: "O fruto da minha criação está se afogando no Mar, e vocês querem comemorar?"

O acordo com Avraham havia sido cumprido. Agora que a liberdade física havia sido atingida, faltava para os Filhos de Israel marchar para a liberdade espiritual e para a Terra de Israel.

A Jornada para a Terra Prometida

A mentalidade escrava ainda prevalecia entre os Filhos de Israel, e a jornada até a Terra de Israel foi cheia de reclamações e desconfiança por parte do povo, que algumas vezes quis retornar ao Egito e até mesmo chegou a construir um bezerro de ouro para adorar.

No entanto, o Povo de Israel recebeu e aceitou a Torah no Monte Sinai, com fidelidade e lealdade, dizendo: "Faremos e ouviremos."

A caminhada levou cerca de 40 anos, até que toda a geração que havia passado pelo Egito fosse substituída por uma geração mais preparada para viver em liberdade, em sua própria terra.


Fonte: www.webjudaica.com Baseado em textos de Virtual Jerusalem



SEDER E SEU SIMBOLISMO


Matzá – alimento básico do pessach, uma bolacha não fermentada feita de farinha de trigo e água, sem sal nem açúcar. Relembra o pão da miséria que foi comido na terra do Egito e desperta a consciência de que ainda nos dias de hoje há muitas pessoas desprivilegiadas.




Zeroá – pedaço de osso de cordeiro ou galinha grelhado – simboliza o poder com que D’us tirou os judeus do Egito e recorda o carneiro pascal.

Maror e Chazêret – raiz forte – erva amarga que remete ao sofrimento dos judeus escravos.

Charôsset – mistura de nozes, canela, cravo, passas, maçã e vinho tinto. Essa mistura lembra, na cor e consistência, a argamassa usada no Egito para fazer tijolos utilizados pelos judeus para construirem as edificações do faraó.

Beitsá – um ovo cozido é colocado no Keara (prato) para comemorar o sacrifício de Chaguigá, que foi oferecido junto com o sacrifício pascal no Templo. Simboliza também luto.

Karpass (karpas, carpas) – cebola, batata ou outras verduras que, molhadas em vinagre ou água salgada remete ao sofrimento, as lágrimas dos antepassados no Egito.

Chag Sameach!!

Marion Vaz


Fonte: http://bethccruz.blogspot.com/2010/03/pessach-pascoa-judaica.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

Gilad Shalit e Cinco anos de Cativeiro

Em protesto a ausência de soluções imediatas das negociações para a libertação de Gilad Shalit, sua família passou a noite que inicia a semana do Pessach, sentada no acampamento montado a poucos metros da residência do Primeiro Ministro de Israel Benjamim Netanyahu.



O soldado israelense que foi capturado em 25 de junho de 2006 por milícia do grupo terrorista Hamas durante uma incursão em Israel, quando o país, depois de ter evacuado Gaza, estava declaradamente em paz com seu vizinho, foi levado cativo para a Faixa de Gaza e permanece incomunicável.

Nem mesmo um membro da Cruz Vermelha, que visita regularmente os palestinos em prisões israelenses, mediante pedidos de autoridades estrangeiras pode visitar o jovem, hoje com 24 anos, para saber seu real estado de saúde física e psicológica.
O único vestígio de sua aparição aconteceu em 2009 através de um vídeo que foi postado no YouTube onde é visível a pressão psicológica sofrida pelo rapaz. Imagine a dor e o sofrimento dos pais de Gilad.

O pior no Caso Shalit e por se tratar de membros da Milícia terrorista que mantêm o jovem em cativeiro, incomunicável e sabe se lá como, é não obter qualquer tipo de informação. Nem mesmos os mediadores conseguiram falar com o jovem nesses cinco anos de cativeiro. Agarro-me a fé em D-us para não pensar no pior.

Em seu artigo no The NewYork Time, Bernard-Henri Lévy escreve: “Uma última pergunta: qual é o preço que os israelenses estão dispostos a pagar pela libertação deste cativo, e também a pergunta relacionada às centenas – alguns mencionam milhares – de assassinos potenciais que então serão libertados em troca. Esta não é a primeira vez que esse problema acontece. Em 1983, Israel libertou 4.700 combatentes no campo Ansar do Líbano em troca de seis de seus soldados.

Em 1985, Israel libertou 1.150 combatentes (incluindo o futuro fundador do Hamas, Ahmed Yassin) em troca do retorno de três israelenses. E isso sem mencionar os corpos, só os corpos, de Eldad Regev e Ehud Goldwasser, mortos no início da última guerra no Líbano, e trocados, em 2000, por vários líderes do Hezbollah, alguns dos quais sentenciados por crimes graves.” Esperamos que esse trágico fim não aconteça com Gilad.

A lentidão nas negociações deve-se ao fato das exigências feitas pelo Hamas: a libertação de mais de 1000 prisioneiros, a maioria terrorista. Netanyahu afirmou que Israel não pagará "qualquer preço" para obter a libertação de Gilad Shalit, mas está disposto a libertar, sob algumas condições, mil palestinos, apesar de ter recusado os nomes exigidos na lista oferecida pelo Hamas.

O chefe das Forças de Defesa de Israel Benny Gantz expressou nessa segunda-feira a esperança de que o soldado israelense em breve possa retornar para casa. Netanyahu nomeou um novo mediador para negociar a libertação de Shalit - David Meidan. No início segunda-feira, o Presidente Shimon Peres visitou os pais do jovem Aviva e Noam Shalit na barraca de protesto e disse que estava otimista quanto às chances de libertação do rapaz, colocando a culpa pela falta de sucesso das negociações no Hamas.

Enquanto isso, acampados em sua barraca na frente da residência de Netanyahu em Jerusalém, ou em passeatas pelas ruas, ou nas páginas do Twitter, Blog ou pela Internet, ou ainda na expressão de um rosto cansado e sofrido, o protesto para a libertação do jovem Shalit continua, sem descanso, sem esmorecer e sem Seder de Pessach.




Marion Vaz

domingo, 17 de abril de 2011

Faixa de Gaza

Israel devolveu a área da Faixa de Gaza para os palestinos e na época 8 a 9 mil judeus foram instruídos a deixar a área ou preparar-se para a retirada compulsória a partir da noite de 16 de agosto de 2005. As famílias foram removidas do lugar onde viveram durante anos e transferidas para as casas em outras áreas dentro do território Israelense. Construções como sinagogas, foram completamente demolidas, para evitar retorno de judeus e como medidas para erradicar toda e qualquer memória dos judeus naquele pedaço de terra.

Na época fiquei bastante triste e comovida ao ver os judeus saindo de suas casas, a maior parte deles, amparados por soldados israelenses que auxiliavam na remoção dos colonos. Muitas lágrimas marcaram a retirada do povo judeu da Faixa de Gaza, mas também houve conflitos com uma minoria que não queria acatar a decisão de Ariel Sharon, na época Primeiro Ministro de Israel.

Era de se esperar que a área fosse totalmente reestruturada pelo governo palestino para se adequar as necessidades daqueles que então passariam a residir naquela localidade. Esperava-se que tanto o governo como os novos habitantes se responsabilizassem pelas melhorias e que também dessem apoio a comunidade e criassem pólos de recreação, moradia e comércio.

No entanto, o que se seguiu a meu ver um verdadeiro absurdo, a retaliação ao governo israelense para que ajudasse a qualquer custo os palestinos fornecendo água, luz, combustível, gêneros alimentícios e, pasmem: segurança! Por diversas vezes, assisti o bombardeio de notícias inflamando a sociedade mundial contra Israel e distorcendo informações acerca dos moradores da Faixa de Gaza.

Ano passado, em pleno centro da cidade do Rio de Janeiro havia uma faixa com a seguinte declaração: “Israel transformou a faixa de gaza num campo de concentração” e é óbvio que fiquei irritadíssima! O episódio da Flotilha em águas internacionais contribuiu para uma acirrada campanha contra Israel, ao ser interceptado quando diziam levar ajuda comunitária a Gaza.

Em junho de 2007, após confronto armado com o Fatah, o grupo terrorista Hamas assumiu o controle da faixa de Gaza. Assim, o terreno que deveria ser usado para melhorar a qualidade de vida dos moradores, passou a ser usado como “quartel general” do Hamas. Desde então e por diversas vezes e particularmente esse mês, o Hamas investiu em ataques com mísseis as diversas cidades israelenses.

E para completar o Irã está fabricando mísseis especiais para o Hamas, que podem ser através de túneis contrabandeados para a Faixa de Gaza.



A violência chegou ao ápice na semana passada depois que militantes do Hamas dispararam um foguete antitanque do outro lado da fronteira em um ônibus escolar israelense, ferindo gravemente um adolescente israelense. Israel retaliou com ataques aéreos e terrestres, matando 19 palestinos.

Militantes de Gaza dispararam pelo menos 140 foguetes contra Israel durante os quatro dias de combates, que tinha abrandado desde mediadores egípcios e as Nações Unidas conseguiram uma trégua informal no domingo.




A notícia na rede UOL diz que “um relatório da ONU divulgado nesta terça-feira destaca o desempenho da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em seis campos diferentes para desenvolver as instituições do Governo face à consecução de um Estado independente... Pelo dossiê, divulgado pelo Escritório de Coordenação da ONU em Jerusalém, trata-se da governança, da condução da lei e dos direitos humanos; a qualidade de vida; a educação e a cultura; a saúde; a proteção social, e a água e as infra-estruturas.

O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, lançou em 2009 um plano para definir as bases econômicas e institucionais de um futuro Estado soberano para setembro de 2011, ao invés de esperar que o diálogo de paz com Israel (atualmente estagnado) de resultados.

O projeto tem como objetivo levantar as instituições e sanear a economia para preparar o estabelecimento de um Estado palestino nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, assim como em Gaza”.

Essa última parte da notícia me deixou confusa, “assim como em Gaza”?


Seria muito esperar que o futuro estado independente a ser proclamado permaneça em paz com Israel se a idéia é seguir o modelo apresentado na Faixa de Gaza, que tem num Grupo Terrorista Hamas o controle do território e o ódio e aversão ao Estado de Israel. No mínimo podemos esperar fogo cruzado atravessando os céus de leste a oeste (Gaza e Cisjordânia) de Israel e cidades inteiras sob ataques violentos.




Mas, alheio a toda e qualquer tipo de intenção obviamente camuflada em “direitos humanos” ou estado independente”, se por um lado há uma campanha da Cisjordânia para alcançar a adesão de vários países para sua proclamação, por outro vamos encontrar a opinião pública, em parte, favorável a tal decisão.

Ainda gostaria de citar que num ato de “generosidade” o próprio Hamas faz rara oferta de tréguas a Israel no último final de semana e diz “que iniciou diálogos com outros grupos militantes na Faixa de Gaza para exortá-los a pararem de disparar foguetes contra Israel” (Até parece que a gente acredita). No entanto, é clara a intenção de sua recusa em reconhecer o Estado de Israel. Assim, é melhor não confiar!


Marion Vaz

Circuncisão

É no capítulo 17 de Gênesis que encontramos uma seqüência de promessas e obrigações que D-us deu a Abrão. Promessas feitas anteriormente que incluem “todas as nações da terra” (12.3) agora passam a ter um caráter particular, para Abrão e seus descentes.

Após receber de Deus uma ordem para deixar Ur dos Caldeus, Abrão ou Avran, começa sua caminhada em direção a Canaã, a Terra da Promessa. Nos capítulos seguintes seguem-se conflitos, algum deles familiares e após um período em Harã está agora de posse das promessas feitas a ele e as suas gerações.

Andar com Deus para alcançar a perfeição, Concertos, mudanças de nomes e a promessa de um filho são as principais promessas feitas ao patriarca qu servem para alicerçar a fé de um homem com o El Berit – O Deus da Aliança.

O pacto descrito nos versículos 10,11 - a circuncisão, é agora o sinal físico da aliança que se perpetuaria nos séculos subseqüentes e que ainda hoje é observado pelo povo judeu.

Ao confrontar-ser com o gigante Golias, Davi traz a memória a diferença entre os dois povos: “Quem é esse incircunciso filisteu para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (1 Samuel 17.26).

Assim, como em cada etapa da história judaica encontramos valores espirituais ligados ao pacto feito aos patriarcas, e que distinguem hoje, não só de forma física, mas também no contexto sociocultural, o povo de Israel.

Hoje, o Brit Milah (termo hebraico), é observado e como em toda sociedade, as freqüentes mudanças levaram a modernização da prática. O Mohel (cincuncidador) experiente e adotando métodos modernos e higiênico mantém vivo o ritual da circuncisão para os recém nascidos do sexo masculino em todas as Comunidades judaicas.

É no versículo 11 que Deus declara que tal prática era o concerto perpétuo entre Abraão e suas futuras gerações e o próprio Deus. Assim, como outros concertos também foram estabelecidos mais tarde, como por exemplo, a guarda do Shabat como dia de descanso.

É através da Torah dada a Moisés durante o trajeto no deserto que o povo de Israel começa a dar os primeiros passos no relacionamento com Deus. “A guarda do Sábado é relacionada em Deuteronômio 5.12 a saída do povo do Egito, dando a idéia de recomeço, renascimento, uma renovação da vida de cada homem” (Iniciação ao Judaísmo, p 31).

Como podemos notar o povo de Israel se destaca através de sua crença no Deus Único, em suas tradições e costumes, os quais foram passados de geração a geração, no intuito de preservar a Lei e o Concerto eterno que Deus deu ao seu povo.

Ao navegar pela Internet e segundo notícias no Haaretz, encontramos com a The Intactivism Pages uma organização que visa à proibição de práticas, seja por motivos religiosos ou socioculturais, da modificação involuntária genital de crianças de qualquer sexo. O método de circuncisão para mulheres realizado em vários países principalmente da África, e da Ásia pode ser realmente classificado como um verdadeiro ato de mutilação. O que faz justiça ao movimento.

A circuncisão feminina é um ritual comum praticado em certos países africanos, especialmente na Costa do Marfim. A idade da circuncisão varia de acordo com o grupo étnico. Pode ser desde os sete dias de idade até quando se dá à luz pela primeira vez. Geralmente são as mulheres mais velhas que se encarregam deste ritual. Usam objetos afiados como facas, lâminas de barbear ou certas plantas.

Mesmo que tais grupos étnicos determinem razões e objetivos para o ato de mutilação, o certo é que existem muitos riscos a saúde como infecções locais e em órgãos internos, dores insuportáveis, morte. Você pode pesquisar mais sobre o assunto na Google.

Mas no caso da circuncisão praticada pelos judeus, além de ter base bíblica e serem feitas por um especialista competente e dentro das leis de higiene, não me parece crime algum.

No entanto, o site pretende invadir a religiosidade do povo judeu e contestar contra a prática. Se a lei que só autoriza a circuncisão em pessoas maiores de 18 anos for realmente aceita, entramos num terreno perigoso, pois cada judeu tem o direito de exercer sua religiosidade e isso inclui o Brit Milah.

Marion Vaz

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mutila
http://www.circumstitions.com/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

No Espírito de visão de Theodor Herzl


O Ministério da Educação de Israel está realizando um concurso de vídeo para os alunos do ensino secundário "no espírito de visão de Theodor Herzl." O concurso faz parte da educação sionista.





Os clipes, que pode haver mais de 90 segundos de duração, tem que lidar com "a sociedade israelense hoje em linha com as declarações de Herzl, fez mais de 120 anos atrás", segundo uma carta enviada às escolas.

O Ministro da Educação, Gideon Sa'ar atribuiu uma importância considerável para reforçar o ensino nas áreas do judaísmo e do sionismo. Assim, ele decidiu instituir uma nova classe chamada "israelense Cultura e Património", que será ministrado este ano pela primeira vez.

Antes do "Dia de Herzl" no próximo mês, o Israel painel de Cultura vai realizar o concurso para videoclipes e concederá prêmios de NIS 4.000 a 6.000 NIS para os três primeiros finalistas.


Marion Vaz

terça-feira, 5 de abril de 2011

Grapefruit de Israel




Grapefruit

Nome científico: Citrus paradisi

País de Origem: Israel



Grapefruit ou Toranja tem um brilho especial e um aroma estimulante. Laranja-melancia, pamplemussa, laranja vermelha, laranja-romã entre outras denominações é ácida e azeda com uma doçura latente, a toranja tem uma suculência similar à da laranja e possui muitos benefícios para a saúde.



O motivo de ter blogado sobre o assunto é que já tinha lido o nome Grapefruit numa das lições de hebraico do livro Alef Milim e também vi uma foto numa lanchonete em Israel.






Para minha surpresa, essa semana encontrei a fruta com seu nome hebraico exposta num Hipermercado do Rio de Janeiro. E é claro que comprei uma para experimentar! Delícia!


Marion Vaz

domingo, 3 de abril de 2011

Curiosidades


O tronco de uma árvore chamou atenção em Israel por causa da imagem curiosa que aparece na casca. Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o tronco lembraria o coelhinho chamado "Tambor" do filme "Bambi", da Disney.

Em um primeiro momento, o fotógrafo Valery Barash disse que pensou que a imagem tivesse sido esculpida por alguém, mas, após inspecionar mais de perto, ele disse ter ficado convencido de que foi a própria mãe natureza que a criou.





Fonte: http://www.pbagora.com.br/

sábado, 2 de abril de 2011

Jerusalém Biblical Zoo



Apesar de relativamente pequeno, o jardim zoológico de Jerusalém é reconhecido mundialmente por esforços de conservação e reintrodução de espécies ameaçadas de extinção na natureza.




A Associação Europeia de Zoos e Aquários realizou uma conferência em Israel. Mais de cem gestores de zoológicos líderes de toda a Europa reuniram-se em zoológico bíblico de Jerusalém nesta sexta-feira, pela primeira vez.


Para saber mais visite o site: http://www.jerusalemzoo.org.il/len/apage/12445.php


Marion Vaz