quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Jerusalém - importãncia Histórica e Espiritual


Jerusalém



Em 1967, quando a cidade foi unificada, soldados israelenses gritavam pelas ruas: “Jerusalém é nossa!” O significado desta cidade é determinado pela consciência histórica do povo judeu, que se expressa nas profecias e nos salmos:


“Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti,
se não preferir Jerusalém à minha maior alegria”
Salmos 137.6.

O caráter sacro santo desta cidade não permitiu a Davi construir-lhe o Templo, por ter sido um homem de muitas guerras. Não nos causa surpresa o fato de que os cristãos sempre consideraram o território como terra santa. Eles continuam visitando os lugares relacionados com o ministério terreno de Jesus, e em particular, Jerusalém, cenário dos acontecimentos mais singulares e decisivos da história bíblica.
                                                                                                                                                                                                                                          
A opinião do professor Krister Stendhail referente ao significado de Jerusalém para os três maiores grupos religioso, se resume nas seguintes palavras: “Para cristãos e mulçumanos os lugares santos é uma expressão adequada do que importa. Em Jerusalém encontram-se lugares sagrados, rodeados de acontecimentos ainda mais sagrados, considerados verdadeiros centros de devoção. Para o Judaísmo é diferente... os lugares sagrados do Judaísmo não possuem santuários. Sua religião não está ligada a lugares e sim a terra. Não pelo que ocorreu em Jerusalém, mas sim, pela própria Jerusalém”[1]               

Por ocasião da Guerra dos Seis Dias um jornalista  descreve com entusiasmo a cena que presenciou: “Para o israelense, cada partícula dessa cidade é sagrada... Vejo um soldado israelense beijar com fervor o muro das Lamentações, após a histórica reunificação de Jerusalém”[2] 

Uma cidade que é o símbolo do seu povo. Um povo que foi perseguido, humilhado inúmeras vezes no decorrer da História. Mas este mesmo povo nunca perdeu a esperança – Hatikva – da restauração.  Sion se converteu no significado da existência judia.

Duas declarações confirmam nosso pensamento:

Ron huldai que governa a cidade de Tel Aviv desde 1998 afirmou que:

"A cidade de Tel Aviv é uma das melhores cidades do mundo. Abrigamos a maioria das embaixadas estrangeiras em Israel. Somos o centro financeiro de Israel e centro cultural. Mas há uma coisa que não somos: Nós não somos a capital de Israel ".

Nir Barkat, Prefeito de Jerusalém, afirmou: "Nós não vamos aceitar aqueles que negam a nossa história, a nossa soberania e nosso direito de determinar nossa própria capital. Independentemente da agenda política da BBC, Jerusalém era, é, e sempre será a capital de Israel e o centro espiritual, político e físico do povo judeu ".


Um sinal de identidade e identificação. Em todo o mundo só a pronúncia do nome da cidade de Jerusalém é suficiente para se fazer, automaticamente,  uma associação com o povo judeu. Abrir mão desse pequeno pedaço de terra é abrir mão da própria História.


Marion Vaz









[1] STENDAHL, Krister. Harvard Divinity Bulletin. 1967


[2] GHIVELDER, Zevi. Revista Manchete Edição Histórica. Oriente Médio 1967, A vitória de Israel

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