domingo, 25 de novembro de 2012

O novo perfil da rivalidade entre Israel e Hamas


 

Um documentário da Globo New, ontem a noite, teve esse tópico discutidos com três personalidades importantes, cujas disciplinas acadêmicas estão relacionadas ao Oriente Médio e Relações Internacionais.

Os professores deram opiniões acerca do tema  da semana: O Conflito entre o Hamas e Estado de Israel, que também  foi matéria dos noticiários durante essas últimas semanas.

Os assuntos abordados eram temáticos:  questões territoriais, força bélica, assentamentos, o confronto, Jerusalém e os entraves que provavelmente dão origem as supostas perdas de cada um
dos lados em questão.

Interessante notar que as quatro personalidades tentavam mostrar aos assinantes, uma discussão intelectual a respeito dos acontecimentos,  não só desta semana  como dos anos anteriores  e que marcaram essas duas regiões do Oriente Médio.

Confesso que não vi todo o debate, mas no pouco que assisti pude perceber que haviam opiniões formadas a respeito deste ou daquele assunto e que cada interlocutor abordava  vários outros tópicos a fim de defender o seu ponto de vista. O que levava o entrevistador a fazer um retrospecto da abordagem a fim de não deixar lacunas aos telespectadores.

Mas o que me surpreendeu não foi, em parte, só a opinião da professora de História Árabe, mesmo porque essa é a temática  abordada em sala de aula diariamente  e é obvio que ela deve ter suas diretrizes bem estabelecidas. Mas foi ver na própria expressão facial deles, certo desconforto quando um discordava do outro.

No entanto, discussões a parte, nenhuma das pessoas ali presentes teve qualquer  tipo de contato direto com os moradores seja de Gaza ou Israel para se ter, de verdade, uma ideia das consequências em termos físicos ou emocionais que esse tipo de confronto traz.  

 
 


Mesmo assim, cada um mostrou-se ora de forma categórica, ora neutra, ora conservadora, favorável ou não, aos tópicos abordados.

Pensando nisso, resolvi  dar a minha opinião também, mesmo que não tenha estado presente em Israel. Mas confesso que tudo que acontece lá também me atinge.
 
 

As questões abordadas  eram importantes  e a opinião de estudiosos e pessoas inteligentes e, de certa forma, neutras, constitui-se um excelente material para discussões sobre o tema. Confesso que gostei, em parte, mas que esse meu envolvimento pessoal com o Estado de Israel, não me permite essa neutralidade.

Como nessa questão abordada: os “assentamentos”. Eu prefiro chamar de repatriamento, em minha opinião,  eles estão definindo o território judaico e que pertence a Israel desde a era bíblica.

A questão Jerusalém, que alguém fielmente declarou como fator indiscutível, mesmo em prol da Paz no Oriente Médio, concordo que governantes israelenses, em sua maioria, não querem discutir o assunto, pois é inviável abrir mão da cidade como capital de Israel.
 

Quanto à opinião pública que ora aceita certas atitudes e ora se revolta, tanto do lado israelense, quanto do lado palestino, acredito que uma Democracia considera o livre pensamento de cada um. Sendo assim, se há israelense achando que Jerusalém pode ser dividida, cabe a ele reconhecer os enormes prejuízos  espirituais,  territoriais e sociológicos a longo prazo. O que também necessariamente, tal pensamento não equivale à opinião da maioria em israel.

Entramos na questão do conflito que se originou devido aos ataques que o Hamas decidiu fazer
contra as cidades de Israel.  Não entendo essa obrigatoriedade que “todo mundo” tem de discutir se é certo ou errado Israel se defender.  Faço vez ao ditado popular que diz “Quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho!”
 
 
Operação Pilar de Defesa de Israel
 

As ofensivas do Hamas obrigaram Israel à contra atacar! O não cessar fogo obriga Israel  a defender
os moradores das cidades, a defender seus soldados, a defender seu território!  
O que, consequentemente, ocasiona vítimas de todas as idades, tanto de um lado da fronteira como do outro! Não existem inocentes ou coitadinhos. Todos são vítimas do abusivo poder de grupos terroristas que são fortemente armados, por outros países e que ODEIAM Israel! 

Pra dizer a verdade, um ódio demoníaco! Um ódio histórico, contínuo e sem qualquer pretensão de término!  O que obriga o Estado de Israel  estar sempre alerta  e preparado para se defender.

Outro tópico discutido e que me chamou atenção foi  Israel  ter perdido em termos  políticos,
mesmo que vencido em armamento.  Eu discordo! Dessa vez houve uma participação ativa de comunidades inteiras, principalmente aqui no Brasil, de apoio incondicional a
Israel.

Houve passeatas, convocação por redes sociais, entrevistas e manifestações populares. Atitudes  que não eram vistas em tempos atrás. A população perdeu o medo de opinar. Religiosos estão cada vez mais convictos da importância da existência do Estado de Israel, como parte  das profecias bíblicas.

Se politicamente, houve entrave de outras nações, o que aconteceria de qualquer forma como das outras vezes, estamos acostumados. Mas dessa vez houve uma participação ativa de nova geração pró Israel.

Dentro dos seus parâmetros, Israel está sempre pronto a negociar a paz! Seja com o Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Gaza, suas cinco fronteiras mencionadas nos argumentos. As negociações com EUA  ou com Egito (Os países da vez) não garantem um cessar fogo prolongado porque a ideologia terrorista não deixa.   

 

Certamente os ataques voltarão a acontecer. E não é questão de pessimismo ou incredulidade nas negociações dos Embaixadores. É a nossa realidade! 

As palavras do Primeiro Ministro Benjamim Netanyahu deixam claro que “Se houver tranquilidade será retribuído com tranquilidade, mas se houver perturbações... Responderemos”.








Acredito que se houver ataque, estamos prontos  a defender nosso território. Se houver um cessa
fogo haverá paz para todos. A canção hebraica nos convida a  isso:

Osse shalom bimrovav

Hu iaasé shalom aleinu

Veál kol Israel

Veimrú amén

“Aquele que faz a paz nas alturas, Ele estabelecerá a paz sobre nós

e sobre todo Israel; e digam amém.”

 









Marion Vaz


 

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