sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Reunificação de Jerusalém



"A cidade de Jerusalém é uma cidade considerada sagrada para as três principais religiões do mundo: os cristãos, os muçulmanos e principalmente os judeus; nesse caso não somente por motivos religiosos, mas também por históricos.
A cidade de Jerusalém pertenceu aos hebreus até o ano de 135, quando após uma fracassada revolta contra o Império Romano, o Imperador Adriano os proibiu de entrar na cidade, rebatizando-a Aelia Captolina.
Após a criação do Estado de Israel em 1948, a cidade fora dividida em duas partes: a ocidental, capital do estado judeu e a oriental anexada ao território da Jordânia.
Mas a cidade não iria permanecer dividia por muito tempo. Sua unificação começou a ser desenhada fora das fronteiras dos países a qual ela pertencia, e seu domínio iria passar novamente ao povo de Israel.
Em 1952 o egípcio Gamal Abdel Nasser se torna presidente de seu país, após um golpe contra o rei Faruk I. , Nasser propôs um pacto militar de defesa mútua com a Síria, a Jordânia e o Iraque, e liderava os países árabes na luta comum contra Israel.
A imprensa árabe transmitia constantemente propaganda contra Israel, contribuindo para fomentar a hostilidade contra os judeus.
No dia 18 de maio de 1967, Nasser exigiu que a ONU retirasse a Força de Paz que estava na fronteira entre o Egito e Israel, e deslocou suas tropas frente às fronteiras israelenses. Quatro dias depois ordenou o fechamento do Estreito de Tiran interrompendo o fluxo comercial de Israel pelo Mar Vermelho.
No dia 4 de julho Israel estava cercado por tropas árabes que eram muito mais numerosas que as suas e uma invasão era certa. Israel sabia que não teria como resistir a um ataque conjunto dos países árabes, pois seu exército era numericamente inferior.
Liderados pelo general Moshe Dayan, ao invés de aguardar um fatídico ataque árabe, Israel toma a Iniciativa e no dia 5 de junho ataca as principais bases aéreas do Egito. Estava iniciada “Guerra dos Seis Dias”.
A maior parte dos aviões egípcios fora destruída ainda em solo, e as pistas de pouso e decolagem foram inutilizadas. Isso dava a Israel uma vantagem aérea que foi crucial para a vitória nessa guerra.
Levi Eshkol, primeiro ministro israelense, enviou uma mensagem ao rei Hussein da Jordânia dizendo que não entraria em guerra com seu país a menos que fossem atacados. Porém Nasser telefonou para Hussein o encorajando a entrar na guerra. Nasser mentiu dizendo que o Egito havia sido vitorioso no confronto da manhã.
A Jordânia ataca Israel no mesmo dia e em menos de 24 horas os israelitas conquistaram totalmente a cidade de Jerusalém. No dia seguinte Israel conquista também a Cisjordânia.
Prevendo que outros países árabes poderiam entrar na guerra a ONU inicia um apelo para negociação de paz. Um cessar fogo foi conseguido entre Israel e a Jordânia.
Israel então passa a dirigir seus ataques principalmente ao Egito. No dia 8 de junho, o general Ariel Sharon, empurrou os egípcios para o Canal de Suez, que no final do dia já estava sob controle dos judeus, assim como a Península do Sinai. Sem saída, o Egito aceita um cessar fogo por intervenção da ONU.
Agora Israel passa a mirar as posições sírias nas colinas de Golã.
No dia 10 de junho, depois de alguns apelos da ONU e diante da derrota iminente, a Síria assina um armistício encerrando em definitivo a guerra, que como o nome já diz, durou apenas seis dias.
Os resultados da guerra foram extremamente favoráveis a Israel: Os árabes tiveram 18.000 baixas, enquanto os judeus somente 766. Até mesmo um navio americano (USS Liberty) foi bombardeado acidentalmente por Israel e 34 americanos morreram.
Israel conquistou a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, as colinas de Golã e principalmente o controle completo da cidade de Jerusalém. Seu território aumentou de 14.500 km2 em 1948 para 89.489 km2.
A cidade de Jerusalém estava novamente sobre o controle dos judeus após quase 2000 anos. Israel declarou Jerusalém como sua capital eterna e indivisível... "

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