domingo, 29 de janeiro de 2012

Moeda do Ano





A moeda de prata israelita "Jonas no ventre do peixe" foi votada como a Moeda do Ano pela Krause Publications, uma editora norte-americana de assuntos relacionados com numismática e outros hobbies.

A moeda foi selecionada como a melhor entre outras 95 que foram julgadas entre 10 diferentes categorias como: 
Melhor moeda de prata
A mais popular
O melhor evento contemporâneo
O mais significativo historicamente
A melhor moeda de ouro
A mais artística
A mais inovadora 
A mais inspirativa

Características anverso da moeda o valor de face em hebraico e Inglês, o emblema Estado Israel, "Israel" em hebraico, Inglês e árabe, o ano de hortelã, a inscrição "Jonas esteve no ventre do peixe", Jonas 2:1 em três línguas, Jonah e na oração.

O reverso retrata o profeta Jonas orando do ventre da baleia:
"Tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim ... ainda vou olhar novamente para o teu santo templo ..."

"Gostaríamos de felicitar o Banco de Israel sobre o belo design", disse Coin of the Year coordenador Lisa Bellavin. "Sua simplicidade fala muito e invoca um pouco de admiração. Isso mostra que onde o Design da moeda está em causa, às vezes menos pode ser mais. "



Tributo a Kazimierz Smolen



Sobrevivente do Holocausto morreu no 67º aniversário de libertação de Auschwitz
Kazimierz Smolen, de 91 anos, sobrevivente ao campo de morte de Auschwitz, morreu exatamente no dia em que há 67 anos o campo foi libertado pelo exército russo. 


No dia histórico da libertação, celebrado por todo o mundo civilizado, este sobrevivente morreu num hospital da cidade polaca de Oswiecim, de onde partiam as ordens dos alemães nazis para as operações nos campos de morte de Auschwitz-Birkenau, durante a Segunda Grande Guerra Mundial.  

 

Nascido em 19 de Abril de 1920 na cidade polaca de Chorzow Stary, Smolen era um polaco que se envolveu na resistência antinazi, tendo sido preso pelos alemães em Abril de 1941 e levado para Auschwitz num dos primeiros "carregamentos" em massa de prisioneiros. 






Ele saiu do campo no último transporte de prisioneiros evacuados pelos alemães em 18 de Janeiro de 1945, nove dias antes da sua liberação.

Dois anos após o final da Guerra, Auschwitz-Birkenau tornou-se um museu  Smolen serviu como diretor, entre 1955 e 1990. Após a sua aposentadoria, ele continuou a viver na cidade, assistindo frequentemente às cerimônias em memória da libertação do campo.





As notícias dão conta que a sobrevivência de Smolen se deveu à sua boa condição física e "muita sorte", e que ele certa vez explicou que a sua decisão de voltar ao campo para o administrar era uma forma de honrar os que ali morreram, cerca de 1 milhão e meio de pessoas, na maioria judeus.

Fonte: http://shalom-israel-shalom.blogspot.com/2012/01/sobrevivente-do-holocausto-morreu-ontem.html


Dia Internacional da Recordação do Holocausto













  67.º Aniversário da Libertação de Auschwitz
              27 de janeiro de 1945/2012




















sábado, 28 de janeiro de 2012

Shabat - Uma ilha no Tempo




"...Se tentarmos entender o significado do Shabat e cumpri-lo ao menos uma única vez, que diferença isto realmente faria em nossa vida – talvez para sempre – se estivéssemos abertos para deixar penetrar todo seu sentido e grandeza. Em meio ao turbilhão, a brisa sopraria, como se o relógio do tempo parasse para nós para que pudéssemos apreciar tudo o que já foi realizado, como o mundo é perfeito e de que forma foi criado. 

Dentro deste maremoto que agita nossa vida diariamente é possível atingir uma ilha no tempo. Se tentarmos uma única vez alcançá-la plenamente, não estaremos mais à deriva, ao sabor das ondas que nos levam onde nem ao menos queríamos ir..."








Israel Trail novo Evangelho




Foto de Bernat Armangue


O Ministério do Turismo em Israel procura oferecer variedades aos visitantes que chegam ao país. Foi por isso que surgiu a novidade: Seguir os passos de Jesus na trilha do Novo Evangelho.

A nova trilha no norte de Israel dá aos visitantes a oportunidade de caminhar - ou de bicicleta, ou andar a cavalo.  O Trail Novo Evangelho de 39 quilômetros, inaugurado oficialmente em dezembro, depois de vários anos de planejamento, traça o caminho de Jesus depois que ele saiu de Nazaré com a idade de 30 anos.
   

O caminho mostra os principais locais da vida de Jesus, como Tabgha, onde a Igreja da Multiplicação dos Pães comemora quando Jesus alimentou muitos com apenas um punhado de comida.  




Travelers passar pelo Monte das Bem-aventuranças antes da trilha termina em Cafarnaum, no Mar da Galileia.

A trilha é pontilhada com postos de gasolina, fazenda cidades e casas de hóspedes. Funcionários do turismo esperam que irá estimular os empreendedores a abrir mais hotéis e restaurantes ao longo do caminho.

Para mais informações sobre a Trilha do Evangelho, visite o website goisrael.com. Para montar a trilha a cavalo, confira veredhagalil.com.




Transformando Água em Sangue


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Uma das principais razões para o Êxodo do Egito ter um papel tão importante no Judaísmo (nós o mencionamos diariamente em nossas preces) é que o Êxodo original simboliza o êxodo espiritual diário que deve ocorrer na vida de um judeu. 

A palavra hebraica para Egito, Mitsrayim, vem do radical Meitzar, que significa limitações e obstáculos. Cabe a cada indivíduo liberar-se de suas próprias limitações internas, liberando assim sua alma Divina para expressar-se e buscar a plenitude espiritual.

A Porção desta semana da Torá, Vaerá, nos fala do início dos eventos que levaram os judeus do cativeiro à triunfante libertação. Ao estudar as circunstâncias do Êxodo do Egito, vemos de que maneira podemos aplicar estas lições a nossa jornada pessoal e espiritual.

A primeira praga a afligir os egípcios foi o sangue; cada gota de água do país foi afetada. Portanto, o primeiro passo rumo à libertação espiritual deve ser algo conectado com a transformação de "água" em "sangue".

A água simboliza a tranquilidade, e falta de entusiasmo emocional. O sangue, por outro lado, é um símbolo de calor, entusiasmo e fervor. A Torá pergunta a cada judeu: Você deseja realmente sair do "Egito", superar suas limitações auto-impostas?

A primeira coisa que você deve fazer é transformar sua "água" em "sangue". Transforme sua apatia e inércia em entusiasmo e amor para com a Torá e mitzvot (mandamentos). Infunda em sua vida o calor e o fervor dirigidos a D’us e à santidade.

Alguém poderia alegar: "Não basta que eu cumpra as mitzvot, estude Torá e evite o que é proibido? Não sou um bom judeu, mesmo que não sinta entusiasmo por aquilo que faço?"

A filosofia chassídica explica que frieza e apatia é a fonte de todo o mal. Quando alguém é frio em relação a algo, isso significa que é totalmente desinteressado naquilo. Vemos que quando alguém que nos é caro ao coração é mencionado, nosso pulso se acelera e nos "aquece". A frieza mostra o desempenho mecânico dos mandamentos e termina por levar à deterioração espiritual.

A primeira ação a ser feita para a libertação espiritual é substituir nossa morna dedicação ao Judaísmo com calor e entusiasmo. Devemos pelo menos ser tão entusiasmados pelo Judaísmo quanto somos a respeito das outras facetas de nossa vida.

Uma das maneiras práticas de expressar isso é quando cumprimos uma mitzvá de maneira particularmente especial. O desejo de aumentar nossa observância nos leva a cumprir os preceitos do Judaísmo por amor. 

Este, então, é o primeiro passo rumo à nossa saída do Egito e ao final de nosso exílio coletivo.


Fonte:

http://www.pt.chabad.org/parshah/default_cdo/aid/602368/jewish/Vaer.htm


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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Relacionamento de D-us com Israel

O presente artigo mostra que nem todos os seguidores de Jesus estão alheio ao fato de que D-us tem promessas para o povo de Israel e que nunca os abandonou. Embora o conteúdo do blog Eretz Israel seja, em sua maioria, judaico, achei interessante blogar parte do texto após receber permissão do autor.

Texto de Ricardo Luiz Baptista Cardoso

Uma Nação com 4.000 Anos de História

Israel é uma nação com uma existência de mais de quatro mil anos, que sobreviveu a Impérios, conquistas, deportações, exílios e tentativas de destruição. Um povo que, ao longo de sua existência milenar, teve acertos e erros, passou por momentos de grande glória e outros de desprezo e escravidão, viveram períodos em que foi submisso como cordeiro e outros, valente como leão, mas, acima de tudo, um povo que sempre teve um relacionamento especial com o seu Deus (...)

Um Povo Escolhido

Para compreendermos o conceito de “povo escolhido”, o primeiro passo é entendermos o propósito original de Deus para o homem. 

Deus criou o ser humano para que o homem pudesse se relacionar intimamente com Ele. Era assim que acontecia com Adão e Eva, diariamente, no Jardim do Éden. Porém, o homem usou seu livre arbítrio para desobedecer a Deus e aceitar a sedução da serpente e, dessa forma, a comunhão entre o homem e Deus foi quebrada. Adão e Eva, então, foram expulsos do paraíso (Gn. 3:23). Sem desistir de seu propósito de ter comunhão com o homem, Deus escolheu a Noé, um homem justo e íntegro que “andava com Deus” (Gn. 6:9) e, juntamente com seus familiares, livrou-o da destruição que Ele preparou para a humanidade, devido ao pecado que havia se alastrado pela Terra (...)

A Escolha de Israel

Assim como Deus escolheu a Abraão por Sua soberana vontade, Israel também foi escolhido sem que houvesse, na perspectiva humana, nenhuma razão para isso. Afinal, esse povo não era maior, nem mais poderoso que os outros povos da Terra, ao contrário, “era o menor de todos os povos” (Dt. 7:7). 

Mas a Bíblia, em Dt. 7:8, nos apresenta duas razões para a escolha de Israel: 

1)     Por que o Senhor amava Israel. O amor de Deus é incompreensível para nós, pois não depende do que somos nem do que fazemos. Deus amou a Israel, mesmo sendo um povo desobediente e obstinado, pois como o Senhor mesmo disse a Moisés: “Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” (Ex. 33:19 e Rm. 9:15). Também com relação à escolha de Jacó, em detrimento de seu irmão Esaú, o Senhor disse: “Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm. 9: 13). Por que será que Deus escolheu a Jacó? (...)

2)     Para guardar o juramento que Ele fizera aos patriarcas. Deus amava os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó) e amava a aliança que fez com eles (2 Rs. 13:23). Seu amor era tão especial que Ele se dirigia a Abraão como “meu amigo” (Is. 41:8) e “meu servo” (Gn. 26: 24). Além disso, o Senhor declarou que: “me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei” (Lv. 26: 42), e que “não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios” Sl. 89:34 (...)

Os Propósitos da Escolha de Israel

Após termos compreendido que Israel foi escolhido por Deus de acordo com a Sua soberana vontade, por amor a Israel e fidelidade à aliança com os patriarcas, podemos verificar que houve quatro diferentes propósitos de Deus para essa escolha, segundo a Bíblia: 

1-      “Para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a Terra” (Dt. 7:6). Deus queria um povo que fosse de sua propriedade exclusiva. Um povo que levasse o Seu nome e fosse conhecido como “povo de Deus”. Podemos observar na história bíblica que os israelitas passaram a ser diretamente vinculados ao seu Deus. Essa percepção era clara para os israelitas, que se referiam ao Senhor como “o Deus de Israel” (Sl. 72:18), aos outros povos e nações, que temiam a Israel, pois sabiam que o Senhor estava no meio deles (Nm. 14:13-16) e ao próprio Deus, que se autodenomina como “o Deus dos hebreus” (Ex. 9:1) e declarou que Ele habitaria no meio dos filhos de Israel (1Rs. 6:13). 

2-      “Para assim te exaltar sobre todas as nações que criou, para louvor, e para fama, e para glória” (Dt. 26:19). É isso mesmo! Deus escolheu Israel para que ele fosse exaltado e tivesse louvor, fama e glória sobre todas as nações. Mas justamente esse povo, que foi tão humilhado, exilado, perseguido e quase completamente destruído? Se analisarmos a história da humanidade, vamos nos convencer que a Bíblia estava certa (...)

3-      “Para que sejas um povo santo ao SENHOR teu Deus” (Dt. 26:19). Deus queria um povo que fosse santo para Ele. O termo “santo” nesta expressão tem o sentido de “separado” ou “consagrado”. Essa idéia é ampliada no texto em que Deus faz aliança com Moisés no Monte Sinai, dizendo: “vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa” (Ex. 19:5-6). Esse era o desejo de Deus para Israel: um povo que seria sua propriedade peculiar (particular, especial) e que fosse uma nação santa, em que todos os cidadãos seriam sacerdotes, com acesso direto a Deus. 

4-      “O povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor”. Deus queria um povo que celebrasse o Seu nome, que O louvasse continuamente e proclamasse as Suas maravilhas para todos os povos da Terra (Is. 43:21). A palavra “Judá” significa “louvor” (Gn. 29:35) e a palavra “judeus” (Y’hudi em hebraico), que provém da mesma raiz, é relacionada à palavra todah (ações de graça). Ser um judeu, portanto, é ser alguém que louva e agradece a Deus. O próprio nome do povo reflete um dos propósitos da escolha de Israel (...)




Um Povo Peculiar

Israel não foi apenas escolhido por Deus. Ele foi escolhido como um povo especial. O Senhor, em Ex. 19:5-6, diz que Israel seria Sua propriedade peculiar: “se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos: porque toda a terra é minha”. A palavra “peculiar” tem o significado de “privado, particular, especial, algo que constitui atributo característico de alguém ou de alguma coisa”. Portanto, Israel não é apenas propriedade exclusiva do Senhor. Ele é Sua propriedade especial. Em muitas passagens da Bíblia, notamos que Deus trata Seu povo de forma carinhosa e especial. Veja alguns exemplos: em Sl. 135:4 Deus trata Israel como “Seu próprio tesouro”, em Ml. 3:17 é dito que Israel é como “jóias” para o Senhor e em Zc. 2:18 Deus tranquiliza Israel, dizendo que “aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho”.





Oito Razões que Fazem de Israel um Povo Especial

Gostemos ou não disso, Israel é, sem dúvida, um povo peculiar e que recebe, por parte do Senhor, um tratamento especial. O Apóstolo Paulo, no livro de Romanos, mesmo entristecido pela rejeição parcial dos judeus, enumera oito razões que fazem de Israel um povo especial (Rm 9:4-5). Paulo diz que pertence-lhes: 1- a adoção de filhos (Is. 49:15); 2- a glória (Dt. 26:19); 3- as alianças (Gn. 17:9); 4- a Lei (Jr. 31:33); 5- o culto (Nm. 8:21-24); 6- as promessas (Js. 21:45); 7- os patriarcas (2 Rs. 13:23); e 8- Cristo, segundo a carne (Gn. 1:1).


A Peculiaridade de Israel Demonstrada pela História

A história do povo judeu também nos dá amostras da peculiaridade desse povo. Essa peculiaridade tem relação direta com o zelo com que eles guardam suas tradições e com a fé depositada no Deus único e verdadeiro. Esse zelo os levou, muitas vezes, a terem sérios problemas com os povos que os acolheram, por que esses povos não compreendiam sua forma de vida, seus hábitos e o desejo de viverem em uma comunidade separada (...)

A Benignidade de Deus

Essa benignidade eterna do Senhor com o Seu povo, nós podemos observar durante toda a história do povo judeu...


O texto completo pode ser lido no link abaixo.



Esse artigo, escrito em janeiro de 2011, compõe o Módulo I (Introdução) da apostila do curso “História de Israel, de Abraão aos Dias Atuais” do Projeto Aliyah 


De Volta a Jerusalém...


O Projeto Aliyah é um ministério cristão que tem por objetivo despertar na Igreja o amor pelo povo judeu e o apoio ao Estado de Israel.

“Aliyah” é uma palavra hebraica que tem o significado de “subida” ou “ascensão” e que passou a designar o ato de todo judeu retornar, ou subir, para a terra de seus antepassados, Israel.

O Projeto Aliyah identifica o nosso desejo de que a Igreja de Jesus faça também a sua aliyah, retornando aos princípios e práticas da Igreja de Atos, nascida em Jerusalém, e voltando seus olhos, em amor, para Israel e para o povo judeu.