sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Os Contrastes da Guerra

 Forças  Israelenses

 
Tanques israelenses são vistos perto da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza enquanto eles retornam para o enclave costeiro palestino controlado pelo Hamas
Tanques israelenses são vistos perto da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.
Após um mês de conflito, Israel anunciou que estaria disposta a ampliar o cessar-fogo de três dias em Gaza, que chegaria ao fim nesta sexta-feira.


Existe uma diferença considerável entre os dois territórios e isso é visível. A guerra deixou um número de mortos de palestinos da Faixa de Gaza de 1875 e cerca de 8000 feridos, enquanto em Israel foram 64 soldados e 3 civis mortos e muitos feridos.

Embora a Mídia tenha explorado a situação, principalmente por causa do impacto e das consequências da guerra para a população civil de Gaza, entendemos que, ao atacar Israel os terroristas do Hamas não tinham a preocupação de proteger os cidadãos de Gaza.

Menino vê destruição em Gaza (AFP)
Mais de 1.875 palestinos morreram no conflito.
 
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (6), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o inimigo de seu país é o Hamas, e não a população civil da Faixa de Gaza:  "Lamento profundamente por cada uma das vítimas civis em Gaza, mas a responsabilidade é do Hamas", acrescentou.

Netanyahu também disse estar "orgulhoso" do trabalho feito pelo seu Exército no território palestino e ainda acusou novamente o grupo fundamentalista de utilizar moradores como escudo humano contra os ataques de Israel.  "O Hamas sacrifica o seu povo e suas crianças. Eles não podem continuar com isso".

Ao investir em segurança nacional Israel se preocupou com armamento bélico e com programa de proteção de seu povo. Além de ter um Exército de alto nível, por exemplo, o Iron Dome funciona como um escudo protetor. Os rockets lançados pelo Hamas eram destruídos em pleno ar ou desviados para áreas desabitadas.


Infelizmente isso não aconteceu em Gaza e o número de vítimas aumentava a cada defensiva dos israelenses. Além de desabrigados os palestinos viram suas casas em monturo porque o Hamas não tinha a intenção nem equipamento para interceptar os mísseis israelenses.

Apesar dos avisos a população Palestina não se retirava do local e é possível que nem mesmo tivessem abrigos antimísseis como tem em Israel. Muitos dos locais que serviam de base para o Hamas ficavam estrategicamente próximos as residências, mesquitas e hospitais palestinos.

O que nos faz indagar como e porque o Hamas começa um ataque a Israel consciente de que o povo palestino ficaria desprotegido?

Desde o início do conflito foram lançados  3.356 rockets contra o território israelense, sendo 578 deles interceptados pela "Cúpula de Ferro" . 
 
As Forças de Defesa de Israel atingiram 4.762 alvos terroristas durante a operação e destruindo cerca de 900 centros operacionais. Israel encontrou aproximadamente 30 túneis e destruiu praticamente todos. Um deles tinha aproximadamente três quilômetros. Ao menos 32 das passagens subterrâneas de infiltração e dezenas de eixos de acessos, que também serviam para transportar mercadorias, foram localizados e explodidos antes da pausa entrar em vigor.
 
As críticas ao governo israelense aumentaram vertiginosamente como se não tivessem o direito de se defender e o dever de proteger o seu povo. Israel fez o que tinha que fazer mesmo com tantas perdas no território de Gaza.

Em contraste às demonstração de pesar da população de diversas partes do mundo em função das perdas do povo palestino... Milhares de residentes de Gaza vieram hoje às ruas para exigir que Israel seja atacado novamente... Vai entender...

Quatro horas antes do fim da trégua, o Exército de Israel informou no Twitter que foguetes lançados da Faixa de Gaza atingiram o território israelense. "Agora mesmo, dois foguetes disparados de Gaza atingiram o sul de Israel. Não há registro de feridos. Os terroristas violaram o cessar-fogo".

Marion Vaz

 

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